terça-feira, 21 de junho de 2011

Prefeita Carla Retira Suplementação e Destranca a Pauta da Câmara .

Foi realizada na tarde desta segunda-feira (20/06) na Câmara de São João da Barra a Audiência Pública para discussão do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2012. A audiência teve início às 15h, com a presença da prefeita Carla Machado, ao lado de representantes de várias pastas do Executivo e que acompanharam a discussão da LDO. Antes do início da sessão ordinária, às 17h30, a Prefeita deixou a Casa, e não assistiu o debate sobre a convocação dos concursados da Saúde.

Também estiveram presentes membros da sociedade civil e os concursados da Saúde, que foram buscar seus direitos. Foi enviado pela Prefeita Carla Machado a Casa, o ofício para retirada da pauta, do pedido de suplementação de R$ 51 milhões do Poder Executivo, para que a pauta pudesse ser destrancada e assim votado o Projeto de Lei 004/2011 que estava na Casa em medida de urgência, para ser tratada a convocação dos concursados da Saúde, já que o prazo legal se encerraria no próximo dia 29.
Essa discussão se tornou mais um tema quente na Casa. A oposição apresentou emenda e os vereadores da base governista foram contra. Depois de muito debate a proposta da emenda foi retirada pela oposição e quando parecia que o texo original seria aprovado, a Sessão foi interrompida. Mas, ao ser retomada a discussão, a convocação dos concursados foi aprovada por unanimidade. A próxima sessão na Câmara está marcada para segunda-feira ((27/06), já que na quinta-feira (23/06) é feriado.

Após a explicação do Projeto, feita pelo chefe da Divisão da Coordenadoria de Auditoria e Controle Interno da Prefeitura de Campos, Thiago Gomes Viana, foi aberto o debate sobre a lei que define metas e prioridades da administração. 
A previsão de receita para o exercício de 2012 é de R$ 401.434.973,50 (Quatrocentos e Um Milhões, Quatrocentos e Trinta e Quatro Mil, Novecentos e Setenta e Três Reais e Cinqüenta Centavos), podendo a Prefeitura, suplementar até 25% desse valor, ou seja, cerca de R$ 100 milhões, por meio de Decreto Executivo e entre secretarias distintas. 
O percentual a ser apresentado em caso de solicitação de suplementação por parte do Executivo foi criticada pela bancada de oposição, já que no atual orçamento, esse índice é de 10% e dentro de uma mesma secretaria. 
“Se for assim, não vai precisar mais do Poder Legislativo no ano que vem. Vamos ficar aqui só para votar requerimento e indicação”, observou o presidente, Gerson da Silva Crispim (Gersinho). “Isso é igual a dar um cheque em branco para o Executivo fazer o que quiser”, disse o segundo secretário, Antônio Manoel Machado Mariano (Camarão).
O líder da bancada de situação, Aluízio Siqueira, explicou que o aumento do índice se deve às várias emendas feitas pelo Legislativo ao orçamento deste ano. “Vamos deixar o município andar e se desenvolver”, comentou Aluizio. 
Já existe na Câmara uma emenda feita pelos vereadores que compõem a bancada governista solicitando o aumento de autonomia para remanejamento, totalizando 50%.
Segundo o presidente Gersinho, a partir desta terça-feira (21/06), a Câmara vai disponibilizar cópias da LDO a quem desejar fazer emendas ao projeto, o que poderá ser feito até o dia 30 de junho. 
Podem participar, cidadãos e entidades representativas como associação de moradores. A LDO é um dos instrumentos de planejamento de que dispõe o município e é elaborada de acordo com o previsto no Plano Plurianual, que a antecede e com este se adequando. A previsão é de que o Orçamento para 2012 chegue à Câmara no dia 31 de agosto.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Supremo libera protestos a favor da legalização das drogas.







                 Decisão não legaliza uso de drogas, afirmam os ministros da Corte.
                 Procuradoria-geral propôs ação em defesa da liberdade de expressão.

O Supremo Tribunal Federal (STF) garantiu nesta quarta-feira (15) o direito de cidadãos realizarem manifestações pela legalização de drogas em todo o Brasil. Por unanimidade dos oito ministros que participaram do julgamento, o STF decidiu que, a partir de agora, a Justiça não poderá proibir protestos e eventos públicos, como as marchas da maconha.
A Corte julgou ação proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR) que defende o direito a manifestações pela descriminalização das drogas, sem que isso seja considerado apologia ao crime.
Só no último mês, as marchas foram vetadas por decisões judiciais em pelo menos nove capitais brasileiras, com base no argumento de que esses protestos fariam apologia ao uso de drogas, que é crime previsto em lei.
A decisão do Supremo teve como base o direito, garantido na Constituição, de expressar ideias e se reunir para debater sobre elas. O relator do caso, ministro Celso de Mello, defendeu a liberdade de se manifestar desde que seja pacífica e não haja estímulo à violência.
Mello defendeu chamadas marchas da maconha que, para ele, não fazem apologia às drogas, apenas promovem um debate “necessário”.
“No caso da marcha da maconha, do que se pode perceber, não há qualquer espécie de enaltecimento defesa ou justificativa do porte para consumo ou tráfico de drogas ilícitas, que são tipificados na vigente lei de drogas. Ao contrário, resta iminente a tentativa de pautar importante e necessário debate das políticas públicas e dos efeitos do proibicionismo”, argumentou.
Em seu voto, Mello lembrou, no entanto, que se manifestar em favor da legalização das drogas não quer dizer que, durante as marchas pró-maconha, seja liberado o consumo de drogas. Por mais de uma vez, ele deixou claro que o tribunal não está “legalizando o uso de drogas”.
“A proteção judicial não contempla, e nem poderia fazê-lo, a criação de um espaço público imune à fiscalização do estado. Menos ainda e propugna que (...) os manifestantes possam ocorrem em ilicitude de qualquer espécie como, por exemplo, consumir drogas. (...) O STF está apenas assegurando o exercício de duas liberdades fundamentais: o direito à reunião e à liberdade de pensamento. O Supremo não está legalizando o uso de drogas”, afirmou.

A ministra Cármen Lúcia citou a “criatividade” dos manifestantes para debater o assunto, mesmo diante das proibições. Em algumas marchas, a palavra “maconha” foi trocada por “pamonha” e os atos transformados em protestos pela liberdade de expressão.
“A liberdade é mais criativa do que qualquer algema que se possa colocar no povo. (...) Alguns avanços se fazem dessa forma, postulando algo que neste momento é tão grave e com o tempo passa a ser normal para todo mundo. Tenho profundo gosto pela praça porque a praça foi negada a nossa geração”, afirmou a ministra ao fazer referência a proibição de manifestações públicas durante o regime militar (1964-1985).

Ressalva
Ao defender o direito de protestar sobre esse assunto, o ministro Luiz Fux fez uma advertência. Para ele, crianças e adolescentes não poderiam participar de manifestações, como as marchas da maconha.
“Não é adequado que crianças e adolescente cuja autonomia é limitada sejam compelidos a participação ativa no evento. O engajamento de menores em movimentos dessa natureza, expondo deles a defesa ostensiva do consumo legalizado de entorpecentes, no meu modo de ver, interfere no processo de formação de sua autonomia”, afirmou o ministro.

Julgamento
Na primeira parte do julgamento, os ministros rejeitaram pedido feito pela Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) para legalizar o cultivo doméstico da planta da maconha e seu uso para fins medicinais e religiosos.
A vice-procuradora-geral da República Deborah Duprat, responsável pela ação, defendeu a importância de que o Supremo se pronuncie definitivamente sobre o assunto. Segundo ela, os as leis anteriores à Constituição de 1988 devem ser reinterpretadas de acordo seus princípios.
“A primeira grande objeção é supressão da visão positivista de que aos textos são unívocos, de que as palavras se colam às coisas de modo definitivo. O que está em debate é a liberdade de expressão como uma dimensão indissociável da dignidade da pessoa humana. Não cabe ao estado fazer juízo de valor sobre a opinião de quem quer que seja”, afirmou a vice-procuradora.
A liberdade de debater a legalização de drogas em atos públicos também foi defendida no plenário do STF pela Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos (Abesup) e pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM).

O advogado da Abesup Mauro Chaiben defendeu a necessidade de discutir, por exemplo, o benefício da redução da criminalidade no caso de legalização dessas substâncias. Para ele, até a dependência causada pela maconha poderia ser reduzida se a droga fosse consumida em sua forma “pura e simples, sem a energia negativa do tráfico”.
“O modelo proibicionista criou novas drogas ainda mais danosas. A liberdade de expressão há de prevalecer justamente para proporcionar esse debate que aqui apresento”, afirmou Chaiben.
Para o advogado do IBCCRIM, Luciano Feldens, a restrição ao direito de manifestação e reunião só poderia ser admitida num estado de sítio, que não é a situação do Brasil.
“Inexistiria qualquer razão para que a liberdade de expressão fosse alçada à condição de direito se ela protegesse exclusivamente o direito a manifestações compartilhadas pela ampla maioria da sociedade”, afirmou Feldens.
 

Ford mostra nova Ranger no Salão de Buenos Aires .




A Ford apresentou nesta quarta-feira (15) durante o Salão do Automóvel de Buenos Aires, na Argentina, a nova picape Ranger. O modelo cabine dupla (conceito) exposto no estante da marca é equipado com motor Duratorq TDCi 2.2 diesel – o menor da ‘família’ – entrega 127 cavalos de potência e 33,6 mkgf de torque. A picape média foi apresentada pela primeira vez no Salão da Austrália, em outubro do ano passado.
A transmissão é manual de seis marchas, mas a Ford já fala em uma caixa automática, também de seis velocidades, com opção de trocas na alavanca. O sistema de tração, por sua vez, permite escolher, por meio de um botão no painel, entre as configurações 4x2 ou 4x4.
Durante a apresentação, o presidente da marca na Argentina, Enrique Alemañy, não revelou quais as versões e quando o modelo chegará ao mercado sul-americano. “Podemos confirmar que a fábrica de Pacheco, na Argentina, que produz o modelo atual da Ranger, já está preparando as instalações para a futura incorporação do novo produto ao seu portfólio em 2012, como parte dos investimentos de US$ 250 milhões que estão sendo aplicados na planta", disse.
Somente três fábricas no mundo vão produzir a picape, que, por se tratar de um projeto global da Ford, deverá ser praticamente a mesma em todos os mercados.

Comparada com a geração comercializada atualmente no Brasil, a nova Ranger evoluiu em termos de design. Destaque para as três barras cromadas da grade frontal e a linha de cintura mais elevada.
A picape média também está mais robusta, com porte que se aproxima das concorrentes Toyota Hilux, Nissan Frontier e Volkswagen Amarok, e se distancia da eterna rival Chevrolet S10. A nova Ranger tem 3,22 metros de distância entre os eixos. Já a caçamba – na versão cabine dupla – mede 1,55 metro e teve a altura ampliada em 51 centímetros.
Com relação ao conforto, a Ford promete uma Ranger menos simplória. Destaque para o sistema Bluetooth com controle de voz e conexão para iPod e MP3. São 20 porta-objetos, porta-luvas com capacidade para abrigar um laptop e console central com compartimento para guardar até seis latas.
Também fazem parte da nova picape airbags frontais, laterais e tipo cortina, freios com ABS (antitravamento), assistente de frenagem de emergência, controles eletrônicos de estabilidade, tração e de carga adaptativo, além de sensor anticapotamento.
O salão argentino abre as portas ao público nesta sexta-feira (17) e vai até o dia 26 deste mês. Na última edição, o evento contou com a participação de 444 mil pessoas.

sábado, 11 de junho de 2011

Vídeo mostra briga de vereadores em Câmara de São João da Barra - RJ


Briga aconteceu durante discussão sobre orçamento suplementar


                                                                     


Os vereadores Alexandre Rosa (PPS) e Antônio Manoel Mariano, o Zezinho Camarão (PPS), vão ser julgados pela Comissão de Ética da Câmara Municipal de São João da Barra, norte do Estado. Os dois brigaram na noite desta quinta-feira (9) dentro do plenário. A informação foi divulgada na manhã desta sexta-feira (10) pela assessoria de imprensa da casa. Veja abaixo o vídeo com imagens da briga.
O vereador Alexandre Rosa, registrou queixa contra o vereador Zezinho Camarão na delegacia de São João da Barra (145ª DP). Ele diz ter levado um soco no rosto. A agressão foi registrada por quem acompanhava a sessão e pela câmera de uma produtora local. Camarão disse que foi ofendido por Rosa e que também vai registrar uma queixa contra o outro vereador.
Os vereadores brigaram durante a discussão sobre o projeto de suplementação orçamentária que liberaria R$ 51 milhões para os cofres do município. A pauta aguarda votação desde março desse ano.
As imagens mostram que durante a discussão, Camarão vai até Rosa e acerta um soco no rosto do parlamentar. Assessores tentam controlar a briga e a confusão fica ainda maior. A sessão foi encerrada. 
Rosa foi a delegacia registrar a queixa e depois ao IML (Instituto Médico Legal) de Campos dos Goytacazes, também no norte do Estado. Moradores revoltados com a situação foram para a porta da Câmara e hostilizaram Camarão. Ele só pode sair do prédio com escolta policial.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

MICHEL TELÓ DIA 19 DE JUNHO EM SÃO JOÃO DA BARRA.

No site do cantor Michel teló ja se encontra na agenda do site ,que o cantor fara o show dia 19 de junho de 2011 em São joão da Barra , provavelmente no circuito junino.