domingo, 10 de abril de 2011

Flamengo e Botafogo fazem homenagem às vítimas da escola em Realengo no clássico .


Os jogadores rubro-negros entraram em campo com uma faixa com a mensagem: "Alô, Alô Realengo! Aquele abraço solidário do Flamengo". Antes de o clássico começar, um momento de reflexão e homenagem às 12 crianças mortas por Welligton Menezes de Oliveira na Escola Municipal Tasso da Silveira, na última quinta-feira, em Realengo. Um garoto que sobreviveu à chacina entrou em campo de mãos dadas com Ronaldinho Gaúcho vestindo uma camisa branca do Flamengo, com os nomes das 12 crianças assassinadas no massacre escritos nas costas. A torcida do Flamengo estendeu faixas pretas nas arquibancadas em sinal de luto.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Programação da 11ª edição do Mar & Moto de São João da Barra divulgada.

Divulgada, nesta terça-feira (5), a programação da 11ª edição do Mar & Moto (encontro de motoqueiros) de São João da Barra. Segue abaixo a programação completa e, ainda, o cartaz do evento:




Dia 06/05
20h – Banda Mustangue 74

22h – Renato Rio Blues
Dia 07/05

17h – Banda Alto Calibre

20h – Banda Via Aérea

23h – Segredo de Estado

Dia 08/05

08h – Café da Manhã e Churrasco ’0800′ (grautito)

21h – Show de Willers



Cartaz do Evento:




sexta-feira, 1 de abril de 2011

O Vereador Alexandre Rosa deixa o G-5 de São João da Barra-RJ.

Vereador Alexandre Rosa entrevistado após tomar decisão de deixar o G-5 de São João da Barra

Após tomar decisão de sair do G-5, na Sessão da Câmara da última quinta-feira (31), em São João da Barra, o vereador independente Alexandre Rosa (PPS) concedeu uma entrevista exclusiva à jornalista Júlia Maria de Assis, confira abaixo:
O que motivou sua decisão?
Foi uma decisão política. Nós tínhamos um acordo político no grupo, o G-5, como intitulado pela mídia, mas desde o verão, o carnaval, eu venho fazendo uma reflexão com minha família, meus amigos. Venho sentindo uma frieza da população comigo, por tudo o que foi feito por setores da mídia, me colocando o tempo todo como testa de ferro de tudo, de colocar tudo na minha conta. Acontece que mesmo eu não concordando com muitas coisas propostas pelo governo, reconheço que houve perdas para parte da população, como os ambulantes, por exemplo, que clamaram por apoio. E eu não atendi por uma questão de grupo.
Isso é uma confissão de arrependimento?
Não, mas vejo que pode haver outras formas de fiscalizar. O dinheiro é destinado, a Câmara aprova e após o evento feito, a obra feita, depois do recurso utilizado, temos que fiscalizar onde foi empregado, como foi. Não tivemos este plano B.
Você sugeriu isso ao grupo?
Mais de uma vez. E nada. Tinha que manter a palavra, ser firme, seguir adiante, doa a quem doer. Parte deste setor, os ambulantes, acabou, não sei se sendo manipulado, fazendo todas as manifestações e isso criou um desgaste. Desde o verão todo esse episódio vem caindo na minha conta. É um desgaste muito grande político e pessoal.
Caiu na sua conta por quê?
Porque eu era o presidente, por ter sido líder. Não me vejo com pretensões de ser candidato futuramente atravancando as ações do governo. E vejo que eu tenho que fazer uma política de propostas e dizer que, com a experiência administrativa que tenho, mais a experiência política hoje e de administração pública pela presidência, além da condição de sanjoanense nato, eu poderia usar o discurso de que poderia fazer muito mais do que foi feito. Eu sempre pensei dessa forma, que as coisas devem acontecer assim. Lá na frente, se for ou não candidato, trabalhar em cima de propostas e não de retaliações.
E por que não agiu assim antes? Você diria que foi usado?
Não posso dizer usado, mas que muitas vezes votei porque era o compromisso do grupo e essa situação chegou no limite.
O grupo ficou mais radical?
Eu não quis a presidência para colocar barreira, eu queria o diálogo institucional.
Você não está fazendo um discurso de vereador governista?
Não estou dizendo que o certo é votar em tudo e depois fiscalizar. A postura que assumo é de independência. Se vierem propostas que não trarão ganho para a população e sim para atender a determinados interesses não posso votar. Porém, quando me reporto a festas, ao verão, que envolvem vários setores da sociedade, como ambulantes, comerciantes, quando vêm aí as festas religiosas, que é a tradição do município exige que aconteçam, não posso não aprovar. Quer esse recurso? É para o ano inteiro? Não gasta só no verão. E também vamos considerar que temos outras prioridades, como a saúde, a educação, com índices que não são os melhores. Ou seja, é a independência de voto na câmara. Não aceitarei votar pressionado por legislativo ou executivo. Votarei com a minha consciência no que julgar bom para a população. Fui eleito para isso. Represento mais de mil eleitores e todo o município, porque não sou vereador só de quem votou em mim.
Para um pré-candidato a prefeito, não é uma postura de isolamento?
Não estou me isolando do legislativo ou do executivo. Como presidente de mais de uma comissão na Câmara, membro também, tenho que analisar e ver se realmente o que está sendo apreciado é importante para a população, para o município. É o meu papel de vereador. Politicamente estarei buscando meu espaço com o partido, com possíveis aliados.
Quais seriam os possíveis aliados?
Lideranças comunitárias principalmente, os maiores cabos eleitorais do candidato a prefeito são os candidatos a vereador. Aliás, o PPS terá uma assembléia no Rio segunda-feira (04) e depois de muito tempo como oposição vai discutir uma possível aliança com o PMDB no nível estadual.
Isso aproximaria você de Carla Machado?
Não sei em nível municipal como serão as alianças. Lembrando também que tem eleição para o PPS em abril e eu sou candidato a presidente.
O vereador Gersinho, em entrevista recente, disse que o G-5 só se dissolveria se um dos vereadores morresse. Havia um pacto?
Nunca houve pacto de sangue no grupo, nem nada disso. Era um compromisso mesmo de palavra que foi honrado. No primeiro biênio eu seria presidente, no segundo seria Gersinho. Hoje mesmo (na sessão desta quinta-feira) aprovei a nova estrutura da Câmara que dará a Gersinho governabilidade no legislativo municipal. Porém, vejo que maior do que o compromisso com o grupo é o compromisso com o povo. Hoje o que se retrata não é o mesmo compromisso. Sempre tive a preocupação de, enquanto presidente, não melindrar os integrantes do grupo, por haver outros prefeitáveis.
É uma crítica a Gersinho?
Pode ser. Sabendo que Gersinho tinha pretensão eu não me colocava, não escondia, mas não impunha. Nunca afrontei Betinho por saber que dentro do grupo existia um nome, que é o Franquis, que possui ligação estreita com ele.
Ter tomado a decisão agora tem a ver com a aproximação de parte do G-5 com o Ex-Prefeito Betinho dauaire e Garotinho, no episódio das desapropriações do quinto distrito?
Tudo pesa. É um conjunto de fatores.
Existe a possibilidade de uma reaproximação com o grupo da prefeita?
Não está descartada a possibilidade de haver uma aproximação.
É um convite a ela?
Não é um convite. Estou reafirmando que assumo uma postura independente e, desta forma, não fecho nenhuma porta. A política em São João da Barra é sempre muito polarizada.
Você foi vereador governista, reeleito no palanque governista e virou oposição. Acha que seria bem aceito novamente no grupo?
Não sei como seria a adesão das pessoas, depois de tantos embates. Mas não estamos falando de nada concreto. São conjecturas, são possibilidades. A decisão que tomei hoje (ontem, quinta-feira – 31) foi uma decisão política em relação ao meu posicionamento no legislativo. Mas é claro que isso terá reflexos na política eleitoral. Não fecho portas. Meu compromisso é com o município. É no compromisso com São João da Barra que eu estou focado.
Com a sua saída do G-5 podemos contabilizar cinco pré-candidaturas: Betinho, com apoio de Garotinho, o nome que vai sair do governo, com apoio da máquina, Gersinho, com o poder no legislativo, padre Francisco, que ainda alinhava apoios e você, agora independente. Qual será o motor do seu projeto de ser prefeito?
Vou fazer assim como fiz na minha campanha de vereador, conversando com a população, buscando parceiros, lideranças. Não cheguei agora. É um caminho já começado e que vai somando forças, avançando.